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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Pedagogia no Artesanato
Pedagogia no Artesanato
Numa Bela manha de Primavera
Pus-me a ver a T.V.I
E fiquei estupefacta
Com o que nessa estação vi!...
Uma encantadora senhora,
Com sotaque da Madeira,
Falava coisas sérias
Com materiais de brincadeira!
Quando o desfile começou,
Eu não queria acreditar
Como se pode, apenas com uma boneca
A História da Branca de Neve contar?!
O que me impressionou,
Conforme a Senhora falava,
foi o cuidado que ela teve,
Nas expressões das personagens que criava!
Através da sua obra,
Revela grande sensibilidade,
Porque não fomenta nas crianças,
Porque não fomenta nas crianças,
O gosto pela maldade!
Fiquei entusiasmada
Que não resisti á tentação
De logo nesse dia,
Com essa Senhora estabelecer comunicação.
Uma só boneca
Era tudo o que se via!...
Virada de pernas para o ar,
Outra personagem surgia!...
Os enfeites dos vestidos,
Completavam a narração!...
Bendito seja o Senhor Jesus,
Pela sua criação!...
Logo ao telefone lhe pedi,
Para a Branca de Neve me fazer
E foi uma grande alegria
o dia em que a consegui ter!
A simpatia da Senhora nunca poderei esquecer,
Pois com a encomenda
O Capuchinho Vermelho de cheiro,
ela me quis oferecer!...
Estabeleceu-se tal empatia,
Que combinamos, eu a ir visitar,
E,pouco depois,
Eu, em sua casa,estava a entrar!
Recebida com muita ternura
Por um casal encantador,
Percebi que este encontro
Era mais um mimo do Senhor
Percebi que este encontro
Era mais um mimo do Senhor
Com a maior afabilidade,
A Artista mostrou-me a sua colecção!
Cada peça era mais linda,
Feita com a maior perfeição!
Feita com a maior perfeição!
Quando pensava
Que já tudo tinha visto,
Convida-me a subir a outra casa,
Onde surge um imprevisto!
Convida-me a subir a outra casa,
Onde surge um imprevisto!
Abrem-se caixas e armários
E para grande espanto meu
Começa a exposição de um jardim,nos anos 50
Que não existe em nenhum Museu!
Confesso que fiquei extasiada
E sem palavras para comentar!
A maravilha era tal...
Parecia que estava a sonhar!
Parecia que estava a sonhar!
Regressei ao Passado distante
E no mundo de sonho eu entrei,
Ao ver aparecer a minha frente
A realidade em que outrora penetrei!
Ao ver aparecer a minha frente
A realidade em que outrora penetrei!
Era uma mãe ternurenta
Que seu filho amamentava
E,com o maior carinho
Contra o peito o apertava
Sentadas num banco de jardim,
Quatro idosas trabalhavam:
Rendas,malhas e meias,
Tudo elas confeccionavam!
A volta de uma mesa
Os maridos dominó jogavam
E assim se viam os machistas
Que nesse tempo dominavam!
Pelo jardim desfilavam
Criadas vestidas a rigor
Levando,pela mão,
Crianças com amor.
Como podia faltar
O fotografo malandrote?!...
Com a sua máquina de tripé,
Coberta por um saiote
Numa esquina do jardim
A tela de um pintor,
Posta num cavalete
Faz um belo quadro de cor!
Primorosamente vestida
Surge a florista a vender
As mais belas flores
Para o namorado oferecer!
Ainda as saborosas pipocas
Não faltavam para a criançada,
Vendidas pela mulher,
Devidamente trajada!
Os baloiços das crianças
Também estavam ocupados
E com grande mestria,
Nunca estavam parados!
Como podia uma Madeirense
Esquecer os trajes de Marinheiro?!
Lembro bem que nessa época,
Era fato domingueiro!
A artista não esqueceu
A figura do Doutor
E, com grande mestria o fez,
Para o quadro compor!
Foi tão belo o que vi
Que não sei como o dizer!...
Estou certa que nunca mais,
Tão grande maravilha vou esquecer!...
A um lado separada,
Surge, com grande emoção,
A nossa querida Amália,
Vestida com perfeição
Junto dela,os guitarristas,
Em posição de tocar
A Amália não morreu...
A D.Filomena pô-la a cantar!...
Parabéns, querida Amiga
Pela sua formação!
Atravez da sua obra,
Se vê um grande coração!
Confesso que não imaginava
Esta obra feita á mão!
Madeirense,de verdade
Que nos enche o coração!.....
Dra.Conceição Rocha Baptista
Maia, 26/05/2002
Fim
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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